Victor é um foca desajeitado e Emily é a repórter que vive dizendo que está morta de tanto trabalhar. Victor conhece Emily, “a repórter cadáver”, e passa a viver no mundo dela, o mundo dos jornalistas que ralam e ralam e ralam, e não têm vida.
Sweeney Todd, “o editor demoníaco da redação Fleet”, é um sujeito vingativo e que mostra grande habilidade com a tecla delete, fazendo picadinho dos textos dos repórteres.
Beetlejuice, de “Os Assessores de Imprensa Fantasmas se Divertem”, é o jornalista que conseguiu uma vaguinha no gabinete do deputado, bom salário, mas sequer aparece para trabalhar.
Ed Bloom, de “Língua Grande e suas Histórias Maravilhosas”, é o repórter contador de causos, no melhor estilo pescador. Ed aumenta, mas não inventa. Ou melhor, inventa pra cacete.
O repórter sem cabeça, de “A Lenda do Repórter Sem Cabeça”, teve a ousadia de criticar o candidato do dono do jornal, aquele que escreve artigos na página 2. Foi, claro, decapitado.
O Pauteiro Maluco, um dos personagens mais cativantes de “Alice no País dos Frilas”, é o cara que fica distribuindo as pautas e pedindo as matérias para ontem. Doidão de tudo.
Edward Mãos de Tesoura, conhecido como o repórter que vive cortando o texto para caber no espaço, é a essência do jornalista: esquisito e só se ferra. Mas impossível não amá-lo.
No Response to "Os jornalistas segundo Tim Burton"
Postar um comentário