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quarta-feira, julho 03, 2013

Fred é a bola da vez (texto firmeza)

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Por Ivan Martins

Desde que as mulheres descobriram o futebol, assistir aos jogos da Seleção não é mais aquilo que costumava ser. Além das discussões táticas, além do álcool e da gritaria, agora também fazem parte do espetáculo comentários como os que seguem:  

          - “Gente, o Fred é titular da minha Seleção”. 
          - “O que é essa bunda do Hulk?” 
          - “Como está gatinho o Neymar”. 
          - “O Júlio Cesar me representa”. 

No domingo passado, durante o memorável jogo do Brasil contra a Espanha, eu tive o primeiro vislumbre do que serão as jornadas esportivas durante a Copa do Mundo de 2014. De um lado da sala, com a cerveja na mão e o olho na bola, um monte de homens nervosos com o rumo da partida. Do outro lado, provavelmente tomando vinho, as mulheres exercendo em voz alta o seu inesgotável senso crítico em relação à forma física (não atlética) dos nossos craques: que pernas, que barriga, que bunda... 

A cena é francamente embaraçosa. 

Os homens, pobres de nós, tentam lembrar às companheiras de infortúnio que anatomia masculina não é a substância do espetáculo futebolístico. Trata-se de garra, habilidade, gênio. Feios ou bonitos, altos ou baixos, somos nós contra eles, onze contra onze, a fascinante caixinha de surpresas aberta nas quatro linhas do gramado... Inútil.  

Elas compreendem que é bom ver o Brasil ganhar jogando bonito e que vencer de três a atual (e temporária) campeã do mundo constitui uma proeza bíblica. Mas, lá no fundo, não compartilham nossos sentimentos épicos em relação ao assunto. Dez segundos depois de David Luiz arrancar uma bola impossível quase de dentro do gol brasileiro, num carrinho heróico que brilhará na história do esporte até o final dos tempos, uma delas vira para a outra e diz, em tom de revelação: “Você viu a seleção da Itália? Só tinha homem bonito”. Pronto, acabou a concentração. 

Não pensem que a televisão está indiferente a esse novo público. 

No domingo, quando o zagueiro Piqué foi expulso de campo, depois de um pontapé lesa-pátria em Neymar, a câmera voou instantaneamente para os camarotes do Maracanã, onde a namorada do espanhol, a cantora Shakira, fazia carinha de choro. As meninas curtiram a indiscrição e nós também, e uma sonora gargalhada selou o encontro de dois mundos. De um lado, o áspero universo da bola. De outro, as páginas irresistíveis das colunas de celebridades. Foi como se o Bruno Astuto e o Juca Kfouri se encontrassem na mesma página. Deu samba. 

Antes que me chamem de machista ou digam que estou subestimando o senso futebolístico da mulher brasileira, um aviso – eu sei que esse comportamento das moças durante os jogos é uma forma de teatro. Elas adoram nos provocar. Devolvem, na mesma moeda, os incansáveis comentários que fazemos sobre a anatomia feminina. Na frente da televisão, na rua, na festa de casamento da sobrinha - não há lugar em que a nossa sincera admiração por um corpo bonito não possa se expressar. Sempre achamos isso perfeitamente natural. Agora, elas nos devolvem a mesma bola, com a maior elegância. É do jogo.  

Acho, aliás, que esse comportamento escancara um sentimento que sempre esteve por aí. Nos anos 70, quando eu era adolescente, circulavam entre as meninas da escola cópias de uma revista feminina com fotos do goleiro do Palmeiras no chuveiro. Era o Leão, hoje técnico de futebol. Mais recentemente, o Renato Gaúcho e o Raí encarnaram o mesmo personagem - o símbolo sexual da bola - que agora parece estar sendo abraçado pelo Fred. 

Imagino que isso já tenha se convertido numa parte não mencionável, mas essencial do espetáculo televisivo, assim como a beleza das garotas da seleção brasileira de vôlei. Aquelas pernas compridas e os shorts justinhos devem ter tido papel relevante na popularização desse esporte na TV e na vida brasileira, assim como os olhos e o decote da Nigella Lawson ajudam a cativar a audiência masculina para as delícias da comida inglesa. O pessoal do show business descobriu há mais de meio século que quanto menor é a roupa maior é a multidão. Agora, parece que isso vale também para uma multidão de mulheres. 

Se alguém fica incomodado com a participação feminina em nosso antigo espaço VIP, sugiro que relaxe. Prefiro ter as mulheres conosco, vendo o jogo, do que reclamando a nossa presença em outro lugar, na hora sagrada do futebol. A participação delas, aliás, melhora a experiência esportiva, como melhora quase tudo na vida. Se elas têm espaço para comentar os alarmantes glúteos do Hulk, tanto melhor. Sugere que o mundo ficou mais livre e mais igual, e que nós, homens, perdemos a exclusividade sobre essa forma risonha de canalhice. É mais um anel que se vai, na boa. 

terça-feira, julho 02, 2013

Hemoap realiza campanha Doando nas Férias para garantir estoque de sangue

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O Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) realiza nesta quarta-feira, 3, a campanha Doando nas Férias. A ação tem o objetivo de sensibilizar a sociedade no período em que os hemocentros sofrem redução nas doações de sangue e, consequentemente, no estoque preventivo que é mantido pelo Hemoap para atender a rede hospitalar do Estado.

A abertura acontece com a mobilização de uma blitz educativa na Rua Cândido Mendes, em frente à Fortaleza de São José de Macapá, das 17h às 19h.

Para participar, o voluntário precisa ter idade mínima de 18 anos e a máxima de 65, pesar no mínimo 50 quilos e realizar alguns exames como HIV, sífilis, doença de Chagas e hepatites, além de tipagem sanguínea para que a transfusão seja realizada com segurança.

Segundo o diretor do Hemoap, Ivan Daniel, os procedimentos para a doação são muito simples, rápidos, sigilosos e seguros e não oferecem nenhum risco a quem está doando.

"É muito importante a participação de todos, principalmente no período de férias, onde há um aumento no número de solicitações de sangue. A sua doação é fundamental para salvar vidas", enfatiza Ivan.

Na ocasião serão distribuídos kits com preservativos femininos e masculinos, lubrificantes e flys com orientação à doação.

Cristiane Mareco/Secom

Recadastramento: TRE-AP disponibiliza mais dois postos itinerantes nesta quarta-feira, 3

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Seguindo a agenda itinerante por órgãos públicos, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), disponibiliza mais dois postos de atendimento para revisão biométrica em Macapá nesta quarta-feira, 3. Os novos pontos de recadastramento funcionarão nos prédios da Justiça Federal e o  Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Desta forma, o serviço vai até o servidor público, seus familiares e pessoas que transitam pelos locais citados.

De acordo com o coordenador do recadastramento digital, Rinaldo Farias, com a medida, o INSS e a Receita Federal deixam de serem pontos para o recadastramento. Ele frisou que a ação visa a melhoria da prestação do serviço à população. O TRE realiza desde fevereiro de 2013, o recadastramento digital. A ação é obrigatória. Para realizar a revisão biométrica, o cidadão deve estar de posse de documento oficial com foto, comprovante de residência e título de eleitor.

Postos em Macapá e Santana

Em Macapá, o atendimento ocorre nos seguintes pontos: Sede do TRE-AP, de 8h às 17h30; Comando da Polícia Militar do Amapá (PM/AP) de 8h às 14h; Super Fácil Sul, de 8h às 18h; Super Fácil  Beirol, de 8h às 18h; Super Fácil Centro, de 8h às 18h; Super Fácil Norte, de 8h às 18h; Escola do legislativo, de 8h às 18h; Justiça Federal, de 8h às 18h e Sebrae, de 8h às 14h.

Em Santana, o eleitor pode recadastrar-se no Super Fácil do município, que funciona no  Fórum da cidade, no horário de 8h às 18h.

A intensificação do recadastramento ocorre na capital e em Santana por conta serem os dois maiores municípios e somarem cerca de 70% do eleitorado do Amapá. No segundo semestre de 2013, a revisão biométrica se estenderá ao restante do Estado.

Sanções para o eleitor que não se recadastrar

O assessor jurídico do TRE, José Seixas, explicou que o cidadão que não realizar a revisão biométrica terá o Título de Eleitor cancelado e não poderá votar nas próximas eleições. Ele elucidou também que outras sanções já estipuladas pelo Código Eleitoral serão impostas, como:

Impossibilidade de matrícula em instituições de ensino superior e de obtenção de Passaporte; impedimento da pessoa de assumir cargo público, em caso de aprovação por concurso e de fazer empréstimos em instituições bancárias.

Serviço:
Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
Assessoria de Comunicação e Marketing
Elton Tavares
Fones: 2101-1504/8406-4977/91474038
Site TRE-AP: www.tre-ap.jus.br
Twitter: @TREAmapa

Música de agora: O Mundo - Capital Inicial

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O Mundo - Capital Inicial

Thururuthu, thururuthu, thururuthuru, thururuthu 
Thururuthu, thururuthu, thururuthuru, thururuthu 

Você que já esteve no céu 
Foi tudo divertido pra você? 
Chega a hora então de provar tudo que existe 
Tire agora os sapatos jogue tudo pro alto sinta o chão 
Aprender a andar descalço num mundo de asfalto e sem coração 
Até que o mundo gire ao seu redor 

Thururuthu, thururuthu, thururuthuru, thururuthu 
Thururuthu, thururuthu, thururuthuru, thururuthu 

Obrigado por passar mas estou de saída 
Tem alguma coisa nova pra fazer? 
Vamos lá então ter um dia diferente 
Eu só quero curtir ficar a toa viver numa boa 
E você quer respostas exige provas músicas novas 
Até que o mundo gire ao seu redor 

Vão falar que você não é nada 
Vão falar que você não tem casa 
Vão falar que você não merece que anda bebendo e está perdido 
E não importa o que você dissesse 
Você seria desmentido 
Vão falar que você usa drogas e diz coisas sem sentido 
Se eu for ligar para o que é que vão falar não faço nada 

Eu procuro tentar entender 
Porque eu sou tão importante pra você 
Já que é bem melhor ser importante pra si mesmo 
Eu não quero mudar ser mais discreto ser mais esperto 
Já cansei de propostas de dar respostas e ter que dar certo 
Até que o mundo gire ao meu redor 

Vão falar que você não é nada 
Vão falar que você não tem casa 
Vão falar que você não merece que anda bebendo e está perdido 
E não importa o que você dissesse 
Você seria desmentido 
Vão falar que você usa drogas e diz coisas sem sentido 
Se eu for ligar para o que é que vão falar não faço nada 

Thururuthu, thururuthu, thururuthuru, thururuthu

Não complique e seja feliz

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A sabedoria popular costuma dizer: a felicidade não tem preço. Outros ainda dizem que não existe felicidade ou tristeza plena. Pode ser. Preocupo-me em desenvolver minhas atividades de forma correta e discreta. Também sou assim na vida pessoal.

O conceito diz: “A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior”.

Sim, sou um cara feliz, muito feliz. Pois não tenho grana, mas sim família, amigos, trampo, dignidade, notoriedade e reconhecimento.

Mas também intolerante com algumas figuras. O sábio escritor Vitor Hugo disse no poema “Desejo”: “desejo que você descubra, com o máximo de urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos, Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta”. 

Sobre os oprimidos e injustiçados, só tenho a lamentar. Também tenho pena dos infelizes, mas isso não lhes dá o direito de tentar acabar com a felicidade alheia.

Vou explicar, em alguns momentos da vida, você convive com pessoas infelizes, que por causa disso, se tornam amarguradas e azedas, para não dizer otárias. Ops, eu disse. Mas é isso mesmo. 

Nem dou confiança pra esse tipo de gente, quando elas começam com dramatismo, contando seus sonhos tristes, vidas inertes, discorrendo sobre suas insatisfações, remoendo suas dores, dando coices no vento, tudo com a “gentileza” que lhe é peculiar. E isso é um saco! 

Egoísmo? Pode ser. Mas a verdade é que, na maioria dos casos, são eles mesmo que colocam areia em seus planos e afastam as pessoas. De tanto falar mal , querer ser sempre o melhor e desdenhar dos outros. Gente assim sofre tanto. 

Para estes, só digo: vão indo que eu não vou! Afinal, não é preciso complicar a vida, que já tem tantas complicações, interrupções, pieguice, dilemas, extravagâncias, descaramento, cretinice, regras, hipocrisia, enfim, problemas e mais problemas. E isso ninguém aprende na escola.

Resumo da ópera: se você tem saúde, família ou alguém que lhe ama, és um sortudo (a). Celebre as pequenas conquistas do cotidiano. É, a felicidade não tem mesmo preço, mas se tivesse, eu pagaria. Bom resto de terça-feira pra vocês. 

Elton Tavares

Foto legal no Rio Araguari

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ANS adia definição sobre Unimed e usuários sofrem com precariedade do plano

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Por Alexandra Flexa

Usuários da Unimed-Macapá a cada dia que passa estão mais insatisfeitos com o serviço precário que vem sendo prestado pela Cooperativa. A maior reclamação agora é pela suspensão de atendimento para realização de exames em alguns laboratórios que eram conveniados. 

Desde que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), proibiu a comercialização de planos da Unimed-Macapá, alguns serviços que já eram precários ficaram ainda pior, relatam os usuários. Até a data de ontem, 1º, a Cooperativa ainda não havia obtido resposta do recurso administrativo impetrado no dia 27 de maio, o resultado é que vai determinar a forma como a prestadora de serviços de plano de saúde vai sair do mercado. A informação da ANS é de que o processo ainda está em análise.

Procurada pela reportagem a assessoria de comunicação da Unimed-Macapá, confirmou oficialmente que de fato, alguns laboratórios não possuem mais convênios com a Cooperativa. A orientação é de que os usuários procurem a lista atualizada dos conveniados que ainda estão atendendo. Enquanto isso, as reclamações de idas e vindas sem êxito na busca por exames laboratoriais se multiplicam a cada dia, em meio ao desgaste dos pacientes que precisam de atendimento.

Um dos laboratórios que deixou de atender a clientela da Unimed há um mês disse que não sabe o motivo pelo qual o convênio foi suspenso. Segundo informações do proprietário a Cooperativa ao quitar o pagamento mensal suspendeu o convênio sem prestar mais esclarecimentos. 

Segundo Ruane Freitas, 32, a operadora não cumpre os prazos máximos para marcação de consultas, exames e cirurgias. “Além disso, muitos laboratórios não estão mais fazendo exames. A demora no atendimento e as filas de espera no pronto atendimento também são outros problemas que enfrentamos sempre que buscamos o serviço”, declarou Ruane. 

O excesso de burocracia foi outro ponto de reclamação dos usuários. Muitos relataram que vivenciaram demora em a autorização de exames ou a liberação de guias, inclusive de internação. 

Definição

A expectativa é de que ainda este mês de julho a Diretoria Colegiada se pronuncie em relação a Nota Técnica e defina o futuro da Cooperativa amapaense que aguarda o manifesto oficial. O desfecho do recurso administrativo interposto pela Unimed é que vai determinar a forma como a Cooperativa sairá do mercado.

Segundo a assessoria de imprensa da ANS existem duas situações possíveis. Caso a decisão for pelo cancelamento do registro perante ANS, a Unimed pode continuar atuando, por exemplo, como rede prestadora de outras Cooperativas. Se a determinação for pela liquidação extrajudicial, a operadora será fechada em caráter definitivo.

Hoje rola projeto "Corda Bamba No Equador"

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A Companhia de Teatro Cangapé realiza, nesta terça-feira (2), às 18h, no Centro Comunitário do bairro do Araxá, localizado na Rua Humberto Góes Pereira, a 2º edição do projeto "Corda Bamba No Equador". 

De acordo com a coordenadora do evento, Alice Araújo, o projeto é uma iniciativa de cunho sócio cultural que visa a inclusão social por meio do circo. Ela explicou que a ação consiste em aulas de iniciação circense, aperfeiçoamento técnico para crianças jovens e adolescentes do bairro do Araxá. 

O projeto foi premiado pela  Funarte e Petrobras através do edital Funarte Petrobras Carequinha, de estimulo ao circo 2012. No ano passado, o Corda Bamba No Equador foi realizado na sede da policia interativa do bairro. Como fez sucesso entre os moradores, será repetido. A iniciativa visa proporcionar novas oportunidades para aquela comunidade, tão prejudicada pela violência e outros malezas sociais.

Contatos:

Alice araújo  8118-8923/9106-0418
Washington silva ( Presidente) 8116-6133/9133-8314
E-mail's: ciacangpe@yahoo.com.br / alice.livia.11@hotmail.com

Feliz aniversário, Alexandre Brito!

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Hoje (2), minhas felicitações vão para o fotógrafo, documentarista, pirata dos bares, professor universitário, quadrinista, militante da cultura e entusiasta do rock and roll amapaense, Alexandre Brito. 


Brito é safo, gente boa e brother. Como já disse antes, ele é "uma das  pessoas que decidiram não fazer parte do mais do mesmo, um dos figuras que apreciam os venenos mais fortes". Alexandre é um amigo querido.

O cara foi meu professor nos tempos de faculdade, época em que nos tornamos amigos. Ele possui muito conhecimento e é ótimo no que faz: disseminar conhecimento e instigar o debate, pois sempre tem uma visão diferente das coisas.


Além de sua paideguice, cinismo, sarcasmo, ótimas sacadas e papo bacana, Alexandre também é prestativo. O figura já ajudou a mim, Silvio Neto, Aog Rocha, entre outros amigos. 

Alexandre abriu as portas para eu seguir minha carreira, quem conhece a história sabe bem do que falo. 

Por tudo isso e muito mais, que facilmente daria um texto de três laudas, desejo ao Brito toda felicidade que ele merece. Meus parabéns, amigo, feliz aniversário!

Elton Tavares

O valor cobrado pela atuação de advogado não pode ser abusivo

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Juíza Sueli Pini

Uma senhora se viu obrigada a bater às portas do Judiciário para ter de volta o valor que pagou a advogado a título de honorários advocatícios contratuais. Ela foi vencedora em uma ação movida contra uma seguradora. No entanto, o valor dos honorários contratuais incidiu no total do valor deferido em sentença judicial, ou seja, uma parte do montante determinado na sentença foi para pagar os honorários, o que ela não concordou.

No Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Santana, o juiz Nilton Bianquini acolheu a pretensão da reclamante, assistindo a ela razão ao pedido. O magistrado confirmou o entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que, cabe a quem deu causa à propositura da ação a responsabilidade de arcar integralmente com os honorários contratuais do advogado da parte que se sagrou vencedora.

Sustentado nesse posicionamento, o titular do Juizado afirmou que, se por um lado “a parte é obrigada a contratar advogado para buscar a reparação do dano, por outro caberá à parte contrária suportar o respectivo custo. Isto, porque a reparação dos prejuízos deve ser realizada na sua integralidade”.

Nesse entendimento, com o objetivo de evitar interpretações equivocadas, o juiz Nilton Bianquini esclareceu na decisão, que embora os honorários convencionais componham os valores devidos pelas perdas e danos, o valor cobrado pela atuação do advogado não pode ser abusivo. De tal modo que, se houver exorbitância nos honorários contratuais, o juiz poderá arbitrar outro valor, inclusive, utilizando a tabela dos honorários da OAB.

A decisão do juiz foi no sentido de fazer valer os princípios da restituição integral, da equidade e da justiça, com o fim de garantir que a senhora recebesse a indenização arbitrada no valor de R$ 5.664,18, pelo prejuízo em seu patrimônio, obtido com o pagamento dos valores despendidos com os honorários contratuais.

Em grau de recurso impetrado na Turma Recursal dos Juizados Especial de Macapá, o colegiado manteve a sentença. A relatora, juíza Sueli Pini, destacou: “os gastos realizados com os honorários advocatícios devem ser ressarcidos”.

Texto: Edson Carvalho
Foto: Adson Rodrigues

Os melhores parlamentares brasileiros, segundo jornalistas

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Segundo os jornalistas que cobrem o Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (Psol-AP)-foto, no Senado, e Chico Alencar (Psol-RJ), na Câmara dos Deputados, são os dois nomes que hoje melhor representam os eleitores no Poder Legislativo. A dupla repete a dobradinha que liderou a escolha dos jornalistas de 2012.

A votação, realizada pelo Congresso em Foco em conjunto com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal, é a primeira etapa do Prêmio Congresso em Foco, criado em 2006 para incentivar a população a acompanhar com mais atenção o desempenho dos congressistas.

Todos os parlamentares pré-selecionados pelos jornalistas serão automaticamente homenageados, e receberão pelo menos um diploma na festa de premiação que será realizada em Brasília, no dia 26 de setembro, no centro de eventos Unique Palace.

A sociedade define a lista final dos premiados, podendo acrescentar nomes aos escolhidos pelos jornalistas, além de determinar a ordem de classificação dos congressistas. Sua voz se fará ouvir pela internet, no período de 9 de julho a 9 de setembro, em votação que contará com o monitoramento da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF).

O prêmio é uma proposta jornalística que envolve o esforço para trazer à tona temas, levantamentos, reportagens e artigos de opinião que contribuam para ampliar o conhecimento da população sobre os seus representantes, e a disposição de contribuir para a mudança de hábitos políticos.

É impedido de receber o Prêmio Congresso em Foco quem responde a inquéritos ou ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF), assim como aqueles acusados de grave violação aos direitos humanos.

Patrocinado pela Ambev e pela Petrobras, o Prêmio Congresso em Foco 2013 tem o apoio da APCF, da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), da Associação Nacional dos Auditores Ficais da Receita Federal do Brasil (Anfip), do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp) e da Fe-deração Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), contando com a parceria institucional do Sindicato dos Jornalistas e da ONG carioca A Voz do Cidadão.

Hoje rola Manoblues Band no Projeto Botequim

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Hoje é o Dia do Bombeiro

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Hoje (2), é o Dia do Bombeiro. Homens e mulheres que salvam vidas todos os dias que são pouco reconhecidos por muitos. 

Os Bombeiros são treinados para apagar incêndios perigosos que ameaçam as populações civis e suas propriedades, resgatar pessoas de acidentes de trânsito, desmoronamentos de edifícios, desastres naturais, e outras situações semelhantes.

Portanto, meus parabéns aos amigos Walbene Gomes, Helder Eugênio, Américo Miranda, Renato Penha, Caio Túlio, Grilão, Orielson Pantoja,  Leandro Bicudo, Renan Isacksson, Emerson Pipoca, Alan Lau e os outros amigos que exercem o nobre ofício de bombeiro militar.

Elton Tavares

segunda-feira, julho 01, 2013

Música de agora: Belos e Malditos - Capital Inicial

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Belos e Malditos - Capital Inicial

Belos e malditos 
Feitos para o prazer 
Os últimos a sair 
Os primeiros a morrer

Belos e malditos 
Eles ou ninguém 
De carne quase sempre 
São anjos para alguém 
São anjos para alguém...

(vocalização)

Suave é 
Suave é 
A noite é 
De bar em bar 
De bar em bar 
De bar em bar

Belos e malditos 
Culpados por viver 
Num mundo feito de tédio 
Cego para o poder

Belos e malditos 
Drama e carnaval 
O lado escuro do paraíso 
O bem que vem do mal 
O bem que vem do mal...

(vocalização)

Suave é 
Suave é 
A noite é 
De bar em bar 
De bar em bar 
De bar em bar...

Eles brincam com fogo 
Sabem queimar 
Eles brincam com fogo 
Sabem queimar... 
Eles brincam com fogo 
Sabem queimar 
Eles brincam com fogo 
Sabem queimar...

Suave é 
Suave é 
A noite é 
De bar em bar 
De bar em bar

Poema de agora: Morada

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Morada

Fez-se tempestade em meus olhos com a tua chegada
Era a fim da seca
Dos dias enfeitados de solidão
Dessa metade de mim
A chuva de agora revigora
Vem trazer a esperança
Vem molhar meus lábios secos
Vem encher o rio do meu coração
Deixando um colorido em minha casa
Meus versos
E nas flores da janela que há muito eu não reparava
A chuva de agora trouxe consigo um cheiro novo de paixão
Um sabor novo de pecado
Uma vontade enorme de ficar e
ficar e ficar... morando dentro de tua alma.

PS, te amo.

Palco Giratório- Espetáculo O fantástico Circo

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Música de agora: 1º de Julho - Cássia Eller - Compositor: Renato Russo

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1º de Julho - Cássia Eller - Compositor: Renato Russo

Eu vejo que aprendi 
O quanto te ensinei 
E nos teus braços que ele vai saber
Não há por que voltar
Não penso em te seguir
Não quero mais a tua insensatez

O que fazes sem pensar aprendeste do olhar
E das palavras que eu guardei prá ti
Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim

Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Já que não me entendes, não me julgues
Não me tentes
O que sabes fazer agora
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto, eu não sou assim
Ninguém sabia e ninguém viu
Que eu estava a teu lado então
Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha, 
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua deusa, meu amor
Alguma coisa aconteceu
Do ventre nasce um novo coração

Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso

Vale mais o coração
Ninguém sabia, ninguém viu
Que eu estava ao teu lado então

Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha, 
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua deusa, meu amor
Baby, baby, baby, baby

O que fazes por sonhar
É o mundo que virá pra ti e para mim
Vamos descobrir o mundo juntos baby
Quero aprender com o teu pequeno grande coração
Meu amor, meu amor.

Ontem a Seleção Nacional jogou bola e o resto é pura teoria da conspiração

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Ontem, 30 de junho de 2013, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), a Seleção Brasileira de Futebol sagrou-se campeão da Copa das Confederações, pelo placar de 3 x 0, em cima do selecionado espanhol. 

Aliás, a Seleção Espanhola é a melhor do mundo. Tem um jogo chamado de O tic-tac-tic-tac, por conta da precisão mecânica e incomparável. Mas ontem o relógio deles quebrou. Claro que a seleção brasileira não voltou, após cinco partidas, a ser a melhor do mundo. Não. Ainda são os espanhóis, sim. Sem dúvida nenhuma.

Aí leio o comentário do amigo, sempre coerente e crítico, Lênio Mont’Alverne, no Facebook: 

"Crise financeira na Espanha. Crise política no Brasil. Brasil X Espanha na final da Copa das Confederações. Pra Espanha não significa nada. Pro Brasil, na atual situação significa muito. Circo pra acalmar o povo. Acho que a mala preta andou correndo.

Sérgio Ramos batendo penal .. Seleção que mais acerta passe na história errando mais passes que o Brasil, que não ganhou de NENHUMA seleção de expressão ultimamente. Chega essa copinha, Neymar começa a fazer gol, ganha da Itália de 4 e da Espanha de 3..."

Concordo que a Espanha jogou mal. Mas não concordo com a dúvida e discordo da discórdia. Os espanhóis vieram de um jogo desgastante contra a Itália. Também acho que eles estavam com excesso de confiança, pois tirou o favoritismo do Brasil dentro do Brasil. Claro que é bom para a presidente Dilma Roussef (com a popularidade em baixa diante do clamor popular por direitos e fim da corrupção) uma vitória da seleção nacional nestes tempos de (justa e tardia) insatisfação. 

Mas ontem, a Espanha entrou em pane por conta do Maraca lotado e futebol brasileiro bem jogado. O Brasil contrariou a lógica sim. Por que não? Afinal, o Bayern de Munique fez isso há pouco tempo, quando venceu o “Top Foda” Barcelona pela Copa dos Campeões da Europa. 

Também torço para que as manifestações no Brasil continuem. E acredito que elas continuarão. Mas ontem a Seleção Brasileira tava inspirada. O zagueiro Davi Luiz botou a Espanha no bolso. Fred sempre oportunista e Neymar genial, até o Hulk, de quem não gosto e não acho que merece estar na seleção, jogou bola. 

O título foi a coroação de elementos como trabalho, humildade, talento, desgaste do adversário e sorte. O resto é resto. Pois assim como em 1998, pois a maioria dos milhões de comentaristas de futebol não acreditam que o Brasil perdeu pra França na bola. 

Sim, senhores, ontem a Seleção Nacional jogou pra caralho e o resto é pura teoria da conspiração. 

Elton Tavares

Feliz aniversário, @salgadocneto!

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Eu e Salgado Neto (após pegarmos uma chuva torrencial na lancha) - Abril de 2013

Hoje, 1º de Julho, quem roda o calendário é o repórter da TV Amapá e velho brother deste blogueiro, o jornalista Salgado Neto. Um cara gente fina, prestativo, trabalhador e tranquilo. 

Conheci Salgado Neto há mais de 10 anos, por meio de um primo meu, numa amanhecida homérica, pós noitada firmeza. Naquela manhã, comemos um “paneiro de coxinhas” na antiga feira do centro de Macapá. Bons tempos. 

Recentemente, nos encontramos em Cutias do Araguari, quando ele e o cinegrafista Pantoja (outra sacana sangue bom) cobriam o surf na Pororoca. Eu estava cobrindo ações da Prefeitura de Macapá nas proximidades e também registrei o fenômeno da natureza. Deu até pra gente tomar umas. 

Salgado faz parte da nova safra de bons repórteres do Amapá, atividade que ele desempenha com muita responsa e talento. 

Sem muita firula, desejo muita saúde e ainda mais sucesso ao nobre colega e velho amigo. Salgado, meus parabéns e feliz aniversário! 

Elton Tavares

As memoráveis férias de julho em Macapá e a babaquice de quem não sabia curtir

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Começou o mês de julho. Em outra época, o período mais aguardado pelos jovens amapaenses. A galera que não viajava tinha a oportunidade de rever os amigos. A maioria deles, estudantes que moravam em vários estados do Brasil. Era aí que rolava a troca de informações culturais e a indignação. Nós inventávamos festas divertidíssimas, com muito rock e birita barata.  Oh “ajuntamento”paidégua aquele. 

Alguns amapaenses, mais exigentes e com a memória fraca, ficavam mordidos com o fato de Macapá não mudar. Eles falavam que não tinha isso ou aquilo, que a cidade onde moravam era o máximo, que todos lá eram legais e blá, blá, blá. Era aquele velho papo para encher os olhos e ouvidos de quem nunca saia daqui, era mais para aparecer, pois a maioria terminou os estudos e voltou para cá, onde as oportunidades ainda são grandes. 

Mas também tinha a galera que notava todos os contras de nossa terra, mas não dava importância, pois estavam felizes de estar com a família e amigos. A mudança de comportamento dessas pessoas era de acordo com sua personalidade, os legais saíram daqui e voltaram cheios de novidades, idéias e muita vontade de mudar Macapá para a melhor. 


Já os pregos, chegavam torcendo o nariz e (pasmem) até mudavam sua forma de falar, com sotaques e vícios de linguagem das respectivas cidades onde moravam. Sabemos que, em alguns casos, é normal que pessoas absorvam o linguajar do local onde moram, mas a maioria deles era pura falta de personalidade mesmo.

Tinha cada figura. Nós éramos rotulados de loucos, pois escutávamos rock e fazíamos o que dava na telha. Fomos alvo de uma moçada “careta” que fazia o tipo politicamente correta. Até esses patetas irem estudar fora do Amapá. Foi um choque para eles, teve santa que virou puta, teve prego que virou safo, sapo que virou príncipe e princesa que virou baranga. E vice-versa. 


Alguns, que eram babacas, viraram caras legais e outros, que eram legais, se tornaram chatos esnobes. Parecia muito com o papo do Douglas, aquele personagem do ator Bruno Garcia, no filme “Lisbela e o Prisioneiro”. 


Douglas era um pernambucano, que se esforçava para falar com sotaque carioca, pois tinha passado um tempo no Rio de Janeiro e ao voltar para sua cidade natal, desdenhava de tudo, pois as coisas boas se passavam no "Rio di janêiro". A grande febre dos anos 90, na capital amapaense, foram as boites e barzinhos. A noite ficava mais agitada, todos estavam afim de diversão (é incrível, mas tinham mais opções que hoje).

Foi uma época em que a vida noturna local era muito mais badalada (não sei se essa opinião é a confirmação de que estamos ficando velhos). O mais legal eram as festas. Rolavam muitas festinhas nas casas, reuniões de amigos, regadas a rock e vinho barato. 

Já tivemos “julhos memoráveis”, eventos marcantes como o Dia Mundial do Rock, realizado pelo Bio Vilhena, noites no antigo Mosaico, show do U2 Cover e quando inventamos o Lago do Rock (para combater a micareta), som legal e companhia paidégua. Nostálgico!

Casos e mais casos engraçados. Conhecemos tanta gente assim, mas o melhor das férias de julho, quando não viajávamos, era rever os amigos, a maioria deles não era como as que citamos neste texto. Eles amam este lugar tanto quanto nós e ficavam felizes em estar conosco, os provincianos enraizados, mas por vontade própria (risos).


 Elton Tavares e André Mont’Alverne

Por uma vida menos ordinária, seja original!

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Conheço pessoas que são trabalhadoras e honestas, mas comuns demais, não tem diferencial algum. Também tem aquelas que são superdescoladas e talentosas, mas são desonestas e preguiçosas. Eu procuro atingir o meio termo, ser diferente e continuar íntegro, tudo “por uma vida menos ordinária”.

Sabe o papo de fazer o que dar na telha, sem invadir o espaço de outros ou desrespeitar alguém? Pois é. Tomar atitudes para ser feliz longe da mesmice (claro que dentro da minha rotina batida). Sou felizão assim.

Romper normas sociais sem cometer infrações é uma arte. A originalidade faz bem, você pode fazer o que lhe aprazia e ainda assim manter o respeito dos que lhe cercam. As pessoas podem até falar mal, mas apreciam o diferente, principalmente aqueles que vivem em cima de uma esteira da velha linha de montagem.

Conheço gente que, para ser alguém (mesmo que em suas pobres percepções), precisam ser várias pessoas. Essas criaturas acham que sucesso é ter um carro legal, ser amigo dos figurões e ter foto em coluna social (aquela vertente medíocre do jornalismo).

As conversas destes patetas são sempre as mesmas, falam de dinheiro, pessoas importantes ou “populares”, cargos, carros, roupas e todo tipo de futilidade. Muitos querendo ser o que não são e outros curtindo a puxação de saco dos fãs interesseiros.

Tem gente que baba ovo até na internet. Patético!

Se você está lendo este texto e achando arrogante, é por está nesta esteira de linha de montagem de babacas, senão, no mínimo, está rindo. Eu não sei e pouco me importo.

Voltando aos anticonvencionais, tem maluco que possui um modo particular de trabalhar, que pode até não ser convencional, mas dá resultado. 

Eles não estão preocupados com status, poder, não fazem o que tooodo mundo faz e etc. 

Se quiserem, bebem numa segunda sem culpa ou ficam em casa numa sexta a noite lendo um livro. Mas desenvolvem suas atividades com responsa. São figuras felizes e no final das contas, isso é o que importa.

É, seja diferente, fuja do modelo social imposto. Mas, sobretudo, seja um maluco ciente de seus limites e atribuições. Neste início de semana, reflita sobre isso, pule da linha de montagem, não faça parte do “mais do mesmo”. Por uma vida menos ordinária, seja original!

Elton Tavares

O velho Estádio Glicério Marques

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