Por Dyepeson Martins, do G1 Amapá
O pleno do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) escolheu nesta sexta-feira (26) os três nomes indicados pela Ordem dos Advogados do Amapá (OAB) para compor a lista tríplice a ser encaminhada ao governador Camilo Capiberibe para a definição do novo desembargador do estado.
Paulo Santos, Marcelo Porpino e Carlos Tork foram os três nomes mais votados, respectivamente, entre os advogados que compunham a lista sêxtupla enviada pela OAB para a votação no tribunal. A vaga de desembargador destinada a OAB era ocupada por Edirnado Souza, que se aposentou compulsoriamente em 2012.
O processo iniciou em 11 de setembro de 2013, com a inscrição de 25 juristas para concorrer ao cargo de desembargo. A partir desta quarta-feira, o governador do Amapá tem prazo de 20 dias para a apreciação da lista.
Antes de divulgar o resultado da votação, o presidente do Tjap, desembargador Luiz Carlos, disse que em geral os votos acompanharam a escolha da OAB e o critério de "excelência na advocacia".
Durante a sessão, a desembargadora Sueli Pini classificou como “injusta” a ausência do nome de uma mulher na lista sêxtupla definida pela OAB. “Porque não há pelo menos uma mulher entre seis advogados que concorrem a uma vaga tão importante? Temos várias advogadas atuado no estado. Espero que no próximo certame a OAB reveja essa injustiça”, declarou.
Em resposta, o presidente da OAB, Paulo Campelo, disse que entre os 22 candidatos que se mostraram aptos a concorrerem ao desembargo no primeiro processo de votação, somente três eram mulheres. "A OAB não deve ser responsável pela ausência de uma mulher na lista sêxtupla. Tivemos uma eleição democrática, mas acredito que as mulheres devem participar mais da vida política da instituição”, concluiu.
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