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sábado, outubro 25, 2014

Urnas de Pedra Branca e Macapá são sorteadas para Votação Paralela

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O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) realizou neste sábado (25), no Auditório da Escola Judiciária Eleitoral (EJE), o sorteio das urnas eletrônicas que serão auditadas, em Votação Paralela, no segundo turno das Eleições 2014. Os equipamentos sorteados foram da 11º Zona Eleitoral do município de Pedra Branca do Amapari e 2º Zona Eleitoral de Macapá. O procedimento é feito por amostragem e objetiva  validar a confiabilidade do sistema eletrônico de votação. O TRE efetua a ação desde 2002. 

A medida, executada pela Comissão da Votação Paralela, presidida pelo juiz Augusto César Gomes Leite e composta por servidores da Justiça Eleitoral e do Ministério Público Federal (MPF), consiste em uma auditoria pública realizada pela Justiça Eleitoral em todos os tribunais regionais, para confirmar a segurança da urna eletrônica. 

Trata-se de uma simulação da Eleição com urnas oficiais, que seriam utilizadas no pleito e que, portanto, já haviam sido alimentadas com os dados dos candidatos e eleitores. O evento foi acompanhado por representantes das duas coligações concorrentes, do MPF e de entidades representativas da sociedade. 

A votação paralela é um sistema de auditoria que foi criado para certificar a segurança dos dados inseridos nas urnas eletrônicas. Assim verificamos e asseguramos aos eleitores que, o que é feito nas máquinas vai efetivamente ser regularizado, computado no final das eleições”, explicou o juiz Augusto Leite, presidente da Comissão de Votação Paralela. 


Seções sorteadas e como ocorre a votação paralela

No caso de Pedra Branca do Amapari, a Seção é a de número 030, na Escola Municipal São Pedro, no centro do município, que possui 326 eleitores. Já na capital amapaense, a Seção é de número 0412, alocada na Escola Estadual Gabriel de Almeida Café, que tem 229 cidadãos votantes.  As urnas sorteadas para a auditoria são transportadas, com a presença dos fiscais de partidos e representantes dos órgãos representados para a sede da Justiça Eleitoral onde são abertas e fiscalizadas pelos presentes. E depois substituídas por outras na seção eleitoral de origem. 

Amanhã (26), no mesmo horário das Eleições, servidores do TRE digitarão nas urnas sorteadas, um a um, todos os votos anotados nas cédulas de papel e depositados em uma urna de lona. Às 17h, no final da votação, terá início a apuração dos votos, e o resultado da contagem nas cédulas e urnas eletrônicas devem coincidir, para comprovar que não há adulteração no processo de cômputo dos votos e totalização dos resultados obtidos nas urnas.

Auditoria externa

A fiscalização de todo o trabalho durante a votação paralela, desde o sorteio à votação de amanhã, é realizada também por empresa de auditoria externa, contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todo o processo é registrado por câmeras, que monitoram todo o trabalho para reforçar a lisura do processo de auditagem. 

Esse é mais um dos mecanismos específicos de segurança. Com a votação paralela qualquer fraude se torna impossível, pois se alguém conseguisse burlar o sistema, tal fato será identificado pela auditoria, ao final da votação. Desta forma, a Justiça Eleitoral garante a vontade da maioria e a lisura do pleito”, ponderou o Presidente do TRE, Desembargador Raimundo Vales. 

Serviço:

Elton Tavares, com informações de Rodriguez Nettho
Assessoria de Comunicação e Marketing do TRE-AP

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