TRE-AP realiza sorteio das urnas para Votação Paralela

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) realizou neste sábado (5), no Auditório da Escola Judiciária Eleitoral (EJE), o sorteio das urnas eletrônicas que serão auditadas, em Votação Paralela, no primeiro turno das Eleições 2014. Os equipamentos sorteados foram da 13º Zona Eleitoral do município de Vitória do Jari e 10º Zona Eleitoral de Macapá. 

A ação é uma auditoria pública da Justiça Eleitoral para confirmar a segurança da urna eletrônica e consiste numa simulação da Eleição com urnas oficiais, que seriam utilizadas no pleito e que, portanto, já haviam sido alimentadas com lista de candidatos e de eleitores. O procedimento é feito por amostragem e objetiva  validar a confiabilidade das máquinas. O TRE efetua a ação desde 2002. 

A medida é executada pela Comissão da Votação Paralela, presidida pelo juiz Augusto César Gomes Leite e composta por servidores da Justiça Eleitoral, também com a participação de uma funcionária do Ministério Público Eleitoral (MPF). O evento foi acompanhado por representantes dos Partidos Políticos, do MPF, de entidades representativas da sociedade e o público em geral. 

No caso de Vitória do Jari, a Sessão é a de número 010, na Escola Estadual Munguba, que possui 265 eleitores. Já na capital amapaense, a Seção é de número 334, alocada na E. E. Professora Maria Cavalcante Picanço, que tem 471 cidadãos votantes.  

Como ocorre a votação paralela

As urnas sorteadas para a auditoria são transportadas, com a presença dos fiscais de partidos e representantes dos órgãos representados para a sede da Justiça Eleitoral onde são abertas e fiscalizadas pelos presentes. E depois substituídas por outras na seção eleitoral de origem. 

Neste domingo, no mesmo horário das Eleições, servidores da Justiça Eleitoral digitarão nas urnas sorteadas, um a um, todos os votos anotados nas cédulas de papel e depositados em uma urna de lona. Às 17 horas, no final da votação, terá início a apuração dos votos, e o resultado da contagem nas cédulas e urnas eletrônicas deve coincidir, a fim de comprovar que não há adulteração nos programas da Justiça Eleitoral.

Auditoria externa

A fiscalização de todo o trabalho durante a votação paralela, desde o sorteio à votação de amanhã, será realizada também por empresa de auditoria externa, contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além de filmada por uma empresa contratada. 

“Fizemos todos os testes de segurança e validamos a eficácia das urnas eletrônicas. A Justiça Eleitoral não tem plano “B”, pois não temos o direito de errar. Por isso o empenho. Tenho certeza que faremos  uma grande Eleição”, ponderou o presidente do TRE-AP, desembargador Raimundo Vales. 

Também compareceram ao evento os juízes da Corte Eleitoral Marconi Pimenta, Vicente Gomes, Fábio Garcia, além do juiz da 10º Zona Eleitoral, Reginaldo Andrade e servidores da Justiça Eleitoral. 

Serviço:

Elton Tavares

Assessoria de Comunicação e Marketing do TRE-AP