Sexo, mentiras e videotapes
Por Ronaldo Rodrigues
Diretamente de Paris, Texas, o repórter Borat relata uma trama macabra: O mágico de Oz matou a excêntrica família de Antonia e foi ao cinema. Tudo por um punhado de dólares, que teve o sol por testemunha.
Pegou o taxi driver que conduzia Miss Daisy, atravessou as vinhas da ira, além da linha vermelha. Entrou no cinema Paradiso e viu os Piratas do Caribe invadindo a Fortaleza. Convidou o exterminador do futuro pra tomar um drink no inferno. Sentindo-se um náufrago, saiu em direção ao aeroporto, de volta para o futuro, sonhando com a ilha do tesouro.
Entrou no Bagdá Café e comeu tomates verdes fritos, que estavam como água para chocolate. Do nada, surgiu King Kong deixando todo mundo em pânico. Ouviu alguém gritar: Corra, Lola, corra para os embalos de sábado à noite. Nisso, passou correndo uma multidão. Seriam as invasões bárbaras? Ou o grande motim?
Eram todos os homens do presidente e o povo contra Larry Flint. Cansado de tantos filmes, voltou à casa do lago, onde Harry Potter tinha instalado sua fantástica fábrica de chocolate. À beira do abismo e à queima-roupa, fez ao poderoso chefão a pergunta que não quer calar: Quem vai ficar com Mary?
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