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segunda-feira, setembro 29, 2014

Devaneio de agora: Adeus, Orkut!

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O Google vai matar (desativar) o Orkut. A partir de amanhã (30), os usuários não conseguirão mais acessar seus perfis. O site, criado em janeiro de 2004 pelo engenheiro de software turco Orkut Büyükkökten, foi uma febre no Brasil, assim como o Facebook. Aliás, os brasileiros foram os recordistas de adesão. Em dezembro de 2011, ele foi substituído pelo “Feice”, que deu as caras por aqui em português. 

Aí, por causa dessa parada, fui ao meu antigo “profile” Orkut salvar fotos velhotas. Bateu logo saudades. A nostalgia foi um misto de alegria e tristeza. Amigos que já partiram para outro plano, outros que não são mais amigos e aqueles que foram embora de Macapá. Momentos felizes eternizados nas imagens, manifestações de carinho, etc. Coisa louca saporra de lembrança virtual que mexe com a memória afetiva. 

Lembro que para entrar no Orkut, ainda em inglês, era preciso um convite de um amigo. Depois traduziram a rede social e você já podia criar um perfil sem ser convidado. Fui expulso do site três vezes. O motivo? Discutia nas comunidades, me divertia com a polêmica dos assuntos banais que rolavam nas comunidades mais inusitadas. 

Só que o Orkut não era só guerrinha pra tirar barato com as minhas as idiotices e futilidades (minhas e dos outros), mas também umas paradas bacanas. Para encontrar pessoas então, era uma espécie de Interpol.

Lá, escrevi e recebi "scraps" (recados) de amor, amizade, elogios e “testimonials” depoimentos bacanas. Muitas juras para sempre (que sempre acaba). No Orkut encontrei uma velha amiga que acabei namorando por cinco anos. Por causa dele, eu e outra moça que namorei quase nos matamos. Ciúme virtual nem é uma coisa tão das antigas assim. Não no meu caso (risos). 

O Orkut foi o nosso primeiro hospício virtual. Foi um lance paidégua, apesar de dizerem que a “orkutização” seja uma grande babaquice, todos nos divertimos (e muito) por lá. Sim, aquela parada foi legal pra caramba. Adeus, Orkut. Valeu!

Elton Tavares

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