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terça-feira, setembro 30, 2014

Projeto pretende formar atletas de arqueria olímpica no Amapá

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O Amapá, embora cultive fortes tradições indígenas, ainda não possui longa história na modalidade esportiva de arqueria (tiro com arco e flecha).  Para mudar um pouco essa realidade, a Universidade Federal do Amapá (Unifap) pôs em prática o projeto de extensão “Arqueria na Unifap”.  O objetivo é dar mais visibilidade ao esporte e formar competidores. Há um mês em andamento, a previsão é que se estenda por dois anos com a possibilidade de renovação.

O projeto está na etapa inicial e as primeiras turmas devem ser formadas por acadêmicos e funcionários da instituição em março. A partir de maio de 2015, interessados da comunidade amapaense também poderão se inscrever. O custo do projeto é de R$ 60 mil ao ano. A verba será utilizada para compra de material (arco escola), gastos com passagens e hospedagem em competições para aqueles alunos que se destacarem durante os treinos. A expectativa é que sejam formados cerca de 120 atletas até o final do projeto.

O coordenador, professor Dilson Belfort, explica que o esporte requer equilíbrio e concentração para que se obtenha um bom desempenho. “Por isso as turmas serão formadas por no máximo oito alunos”, afirma. Três técnicas serão apresentadas: Tiro instintivo (sem auxílio de mira), tiro olímpico (com mira) e o tiro composto. 

O Instrutor do projeto e arqueiro, professor Jadson Porto, participa há dois anos de competições. O interesse pelo esporte surgiu após o estágio de pós-doutorado. Atualmente Jadson é um dos 17 faixas pratas pela metodologia da arqueria alemã no Brasil. O instrutor planeja levar futuramente a modalidade aos alunos indígenas do campus Binacional do Oiapoque. “A intenção”, explica o professor, “não é ensinar os indígenas em como atirar de arco e flecha. Isso seria tolice. O que queremos é repassar novas técnicas”.  

A arqueria também será inserida no projeto paraolímpico da universidade e irá se juntar ao basquete e handebol na categoria.  Jadson Porto explica que o tiro com arco não é um esporte barato. Quem deseja ingressar profissionalmente na modalidade precisa gastar inicialmente até R$ 2,5 mil em equipamentos importados. “Esse é um fator preponderante para o número reduzido de praticantes”, avalia. As datas e locais para inscrição serão divulgados em breve. Mais informações sobre o esporte podem ser obtidas no site: www. rdarqueria.com.br

Serviço:
Coordenador do projeto "Arqueria na Unifap"
Dilson Belfort: 8127-4723 / 9138-1536
dilsonbelfort@gmail.com

Kleber Soares
Universidade Federal do Amapá 
Assessoria Especial da Reitoria
3312-1704

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