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domingo, maio 26, 2013

O feliz improvável

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Ele, egoísta e mesmo com suas diversas limitações, vivia feliz. Acreditava que curtir um dia de cada vez, sem planos e crendo em ciclos era muito mais prático. Ah, apesar de querido por muitos, era um cara mau com alguns. Não sempre, só de vez em quando. 

Ela era boa, muito altruísta. Apesar de doce e romântica, era racional, sempre agia de acordo com a razão e nunca pela emoção. E esperava a hora certa de algo acontecer, desde que a surpresa fosse coerente ou algo assim. 

Eles se conheciam. Possuíam esquisitas similaridades e ao mesmo tempo várias coisas diferentes. Admiravam-se por vários motivos. Era uma bela amizade.  De repente, a vontade de se verem aumentou e começaram a se encontrar todos os dias. Assunto nunca faltou. 

Só que aconteceu, de forma incoerente, sem explicação, assustadora e improvável. Os planos de ambos furaram, a vontade de se verem aumentou. Estavam apaixonados. 

Hoje em dia, ele é um cara melhor, menos malvado. Ela, ainda responsável, enfim agiu pela emoção. Eles sabem e sentem. E quem irá dizer que existe razão para o feliz improvável? Tu sabes né? 

Elton Tavares

2 comentários:

  1. Pareceu-me bastante com a estória de Eduardo e Mônica, ó...

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  2. "E a vontade crescia"...tão bom reler e ver que a história vai caminhando e evoluindo..."como tinha de ser"....:*

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