Por Darth J.Vader
Hoje é sexta-feira 13, dia em que muitos consideram de azar, ou má sorte, para os mais positivos. Para quem acredita, vale galho de arruda, benzido três vezes e o inefável trevo de quatro folhas. Para os incrédulos, é só mais uma prévia do fim de semana.
Percebe-se, especialmente hoje, que somos movidos por crenças, dogmas e superstições diariamente. Afinal, muitos não passam por debaixo da escada e outros tantos têm medo de gato preto.
A origem do temor aos felinos de pêlo negro vem dos tempos da chamada Santa Inquisição - mais uma desculpa esfarrapada da Igreja Católica na briga pelo poder absoluto, no caso contra a nova religião que surgia na Inglaterra, o Protestantismo, novidade muito bem vinda pelos chiquérrimos e vanguardistas ingleses, sendo aprovada por outros países europeus.
Eis que durante a perseguição e consequente morte dos ‘incrédulos’, surge a outra cultura do medo: as bruxas eram mulheres de alma maléfica e usavam poderes sobrenaturais contra a ‘vontade de Deus’.
Uma das formas malignas das tais senhoras do mal era o gato preto, felino que ‘desaparecia’ na noite, dava um bote lindo e se safava sempre. E tem gente acreditando até hoje nesta estória...
O que se resolveu? Matar todos os gatos pretos, e suas donas, na fogueira em praça pública, para dar ‘exemplo’.
Foi um dos mais históricos tiros no pé que se tem notícia. Depois de exterminarem os felinos negros, resolveram acabar com os outros gatos. Até os siameses branquinhos de olhos azuis sofreram na carnificina.
E daí? Daí que a população de ratos (numa época em que higiene era coisa das mais supérfluas) cresceu assustadoramente, levando aos lares de todos - judeus, católicos e hereges, negros e brancos, ricos e pobres – o sofrimento da tifoide. Foi o Século das Trevas, quando um terço da população européia morreu de Peste Negra.
Aliás, Peste Negra é até um nome um tanto irônico sabendo da origem da história toda... Dizem que nesta época Deus aproveitou para tirar férias.
Ter superstições é natural. Não ter uma explicação razoável para certas coisas faz com que o ser humano invente algo. É como diz a musiquinha da Bela e a Fera (filme da Disney), ‘não gostamos daquilo que nunca entendemos’... Nessas horas, também vale: “não acredito nas bruxas, mas que elas existem, existem”. Tenham todos uma ótima sexta 13!
bom eu n acredito mas adimiro esse trabalho parabens..
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