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quarta-feira, outubro 01, 2014

A morte da alegria (por @genifrota)

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A tarefa de provar às pessoas que elas são condutoras das suas vidas, seus desejos, seus amores e suas emoções, está cada dia mais complicada.

Não bastasse a “moda” que se espalhou nas redes sociais de uma certa ojeriza a quem demonstra bons sentimentos e um culto quase compulsivo pelo mau humor...

Não bastasse a cultura tipicamente tupiniquim que segunda feira é algo ruim e que sexta feira é algo maravilhoso, expondo claramente nossa “complicada” relação com o trabalho...

Já podemos contar com uma “ajuda” a mais nesse contexto não tão promissor: é só ligar a televisão na segunda bem cedo, no maior veículo de comunicação desse país, que tem um profissional lá alardeando: “coragem, hoje é segunda feira”. E pode-se fechar este ciclo na sexta, onde o mesmo rapaz comemora: “graças a Deus, hoje é sexta feira”.

É! Não está fácil vender a ideia de que, se sua vida está ruim, se seu trabalho é ruim, se a faculdade está ruim e você sente uma insatisfação geral na sua vida que se traduz em falta de vontade de levantar da cama ou um cultivo empolgado do mau humor... é porque você não está conduzindo sua vida como deseja e está fazendo escolhas que não são boas para você.

Uma vida feliz não depende de um milagre (e eu tenho crenças superiores que incluem milagres), não depende da ação de outro, não acontecerá por mero acaso.

Uma vida feliz depende de suas escolhas... De um processo de simplificação que começa com o firme compromisso de ser feliz aqui e agora, e não ter que esperar pelo “final” feliz!

Se começar uma semana de atividades na segunda feira exige “coragem” é porque alguma (s) atividade (s) dessa semana não está atendendo às suas necessidades de ser feliz.

Logo, se não está satisfeito com o que tem, se não encontra motivos para sorrir e se o seu melhor amigo é se mau humor, trace um plano na direção do que deseja e se prepare, desenvolvendo competências necessárias para chegar onde deseja.

Não consegue sozinho? Peça ajuda, busque parceiros, faça permutas, faça renúncias...

O que tenho observado, no sentido amplo, chega ao extremo de profissionais publicarem sua insatisfação com a vida e comprometerem suas imagens profissionais e até mesmo a imagem das empresas que os empregam. Isso pode ser perigoso em algum momento.

A satisfação com a vida é possível. Mas exige compromisso, amor próprio, auto estima alta, dedicação, esforço, investimento.

É preciso ter como meta ser feliz agora!!! Mas não se alcança metas sentado à beira do caminho observando os outros passarem. É preciso, também, entrar em marcha.

Pense nisso.

Geni Frota - Consultora e Coach de Vida

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